As
responsabilidades chegaram cedo para Cristina
Lara Pacheco. Aos 10 anos, aquela menina que deveria estar brincando e
trocando a roupa de sua boneca, já se via na frente de um negócio. Ajudava na administração da gráfica do pai,
onde o sonho começou, cuidava das contas e até do marketing.
Como
sempre procurou estudar, aos 15 anos se formou em um curso de cabeleireira e
manicure, depois graduou-se no Magistério, e por anos conciliou o trabalho de
lecionar com a beleza. Eram dias e noites de muito trabalho, mas o sonho de ter
o seu próprio negócio e de se destacar ia além, e o sacrifício e o trabalho
duro não iria ser em vão.
O
tempo passou, e a família começou a formar, sendo assim, houve a necessidade de
uma renda fixa, e isso fez com que começasse a trabalhar em uma empresa no
setor de serralheria.
Depois
de algum tempo, com pouco dinheiro, com a ajuda do irmão e o apoio do marido,
montou sua empresa de serralheria e automação. Hoje, com 53 anos é uma das
finalistas do Prêmio Mulher de Negócios, realizado pelo Sebrae, Serviço de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo. A empresa é uma das lideres de
mercado, produz esquadrias de metal, portas e janelas, entre outros produtos de
acabamento no setor de construção civil.
“É
preciso sonhar e ter um objetivo planejado, abdicar de muita coisa e, claro,
ter o apoio da família. Difícil vai ser sempre, mas o impacto dessa dificuldade
só depende de você”, diz a empresária.
Não foi fácil, mas o sucesso chegou!
Dona de uma loja
de semi jóias em Itu, Maria Ângela
Casado, conta que quando começou o seu negócio encontrou muitos
contratempos, e nada “caiu do céu”, foi uma luta diária, e hoje ela celebra
cada conquista.
“Quanto
comecei a empresa foi muito difícil, trabalhei muitas horas por dia, mas meus
filhos e o meu marido me apoiaram, dividindo as responsabilidades e as
conquistas. Com o tempo tudo ficou mais fácil. Hoje eu consigo até ficar meio
período fora para cuidar da minha neta de quatro meses.
O importante
é gostar do que faz e fazer com amor. Assim você encontra motivação e
inspiração para sua tarefa de responsabilidade, e aquelas de rotina”.
Ser
empresária, para Maria Ângela, é uma busca constante por perfeição, pois aprendemos
que os erros e os acertos é o que faz crescer. É pensar coletivamente; é ser
sensível as necessidades da estrutura que mantém: funcionários, fornecedores,
colaboradores e clientes.
Ela é mãe, uma grande
empresária e eterna Miss Brasil
De
beleza estonteante e uma simpatia contagiante, a eterna Miss Leila Schuster mostra que beleza pode sim abrir muitas portas,
porém, o que as mantém aberta é o grande espírito de guerreira, otimismo, luta,
força de vontade, e, acima de tudo, o poder que ela tem de acreditar nela
mesma, de confiar no seu talento e no seu trabalho, e isso, sem dúvida nenhuma
é a base de tudo.
Leila
sempre confiou no seu potencial, e sabia que chegaria lá. Aos 8 anos, o pezinho
da pequena menina já ensaiava em frente ao um espelho grande de sua casa, o
andar nas passarelas, o tchauzinho de miss que sempre a encantou, e até o
momento da coroação de Miss. Ela assistia aos desfiles de Miss Universo e
sempre se perguntava: “O que será que a Miss está pensando?”, e por fim, em
1993, ela sentia na pele essa emoção, e foi eleita a mulher mais bonita do
Brasil.
Leila
se tornou então uma celebridade, foi convidada para muitos eventos, para ser
jurada de concursos, e ganhou muitas viagens, na qual aproveitou para conhecer
novas culturas e para estudar, afinal, ela sabia desde o início que ser modelo
não é uma profissão que lhe daria garantia por muito tempo, era preciso
estudar, ter conhecimento, e foi dessa forma que entrou para a faculdade de
comunicação do Rio de Janeiro.
Mas,
como sempre o “carimbo de Miss”, não sai da sua testa, as meninas da faculdade
pediam para ela curso de etiqueta social, passarela e assessoria de estilo, foi
aí que ela viu um início de trabalho, começou então a produzir peças de roupas.
Seu
trabalho logo foi reconhecido, e um amigo lhe pediu para que fizesse as peças
para lançar na sua loja. Fez 5 modelos de camisa, em um total de 20 peças, e no dia do coquetel vendeu todas e teve até
encomendas. Nesse momento percebeu que tinha talento, e depois de amadurecer a
ideia criou a empresa Miss Schuster, que hoje é referência na moda nacional e
internacional, inclusive tem como sua marca registrada as golas clássicas,
Italianas e babados.
Seus
looks são comercializados para grandes redes e pode também ser compradas pelo
site: www.missschuster.com.br.
“A
mulher Miss Schuster é uma guerreira, uma mulher que tem orgulho de ser
feminina, de ser mulher. Ao mesmo tempo em que é trabalhadora, ela é prática,
ela coloca outro brinco e um salto alto e já está pronta para uma festa, essa é
a mulher que imagino, que eu crio”, diz Leila.
As estrelas do Itu Casa
Decor
E
quem poderia imaginar que uma das maiores mostras do interior foi realizado e
programado por 2 mulheres? Duas guerreiras chamadas Renatas.
“Quando
iniciamos o projeto para elaboração da Itu Casa Decor, já sabíamos como deveria
ser o seu formato, e tudo o que seria necessário para a realização de um evento
desse porte e que também exigiria dedicação total da diretoria.
O
desafio era e continua sendo grande, mas sempre acreditamos muito no potencial
da região. Sentimos que nossa cidade poderia receber um evento como este e que
isso faria com que grandes empresas de todo o mercado voltassem os olhos para
nossa região” – Renata Fraia.
“A cada ano o evento exige ainda mais
dedicação. É muito difícil porque os filhos cobram nossa presença, a
convivência com a família é muito importante. Mas gostamos e acreditamos muito
no que fazemos, e a confiança das empresas que já estão há três anos conosco
vem comprovar que estamos no caminho certo e nos faz reafirmar o compromisso
com satisfação” - Renata Marques
Jancowsky.
Sobre
como conquistaram essa confiança, elas afirmam que têm a segurança de ter
trabalhado muito o mercado regional, conhecendo as características comerciais e
segmentadas nessas cidades, assim como seus potenciais.
“Acho
que nossos olhos brilham quando falamos da mostra Itu Casa Decor e as pessoas
entram no projeto. Conseguimos transmitir a segurança e a vontade de ver
acontecer. Sabemos que dará certo e que será um sucesso!” - Renata Fraia.
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